Deixe de memorizar! A língua não é um museu, mas um rio caudaloso
Já alguma vez teve esta sensação?
Após ter estudado inglês arduamente durante tantos anos, memorizado inúmeras palavras e regras gramaticais, mas mal começa a conversar com um estrangeiro ou a ver a mais recente série americana, descobre que está sempre um passo atrás. Uma palavra que acabou de aprender ontem, hoje já tem um novo significado; o uso padrão dos livros didáticos é substituído por gírias e abreviações na internet.
Esta sensação de frustração é como se tivesse estudado desesperadamente um mapa antigo, mas descobrisse que a cidade sob os seus pés já está cheia de arranha-céus e ruas com novos traçados.
Onde está o problema, afinal?
O problema não está em si, mas na forma como encaramos a língua. Sempre nos ensinaram que a língua é um espécime de museu, um conjunto de regras escritas em livros e imutáveis. Nós, tal como arqueólogos, estudamos cuidadosamente os seus "fósseis".
Mas a verdade é: a língua, fundamentalmente, não é um museu estático, mas um rio vivo, que flui incessantemente.
Imagine este rio.
A sua nascente são as línguas antigas de há milhares de anos. A água do rio parte da nascente e segue em frente. Irá escavar novos leitos, tal como a gramática evolui silenciosamente; irá arrastar lama, areia e pedras ao longo do caminho, tal como a língua absorve culturas de todo o mundo, produzindo novo vocabulário e gírias; dividir-se-á em inúmeros afluentes, formando vários sotaques e dialetos; às vezes, alguns afluentes secarão, como o latim, tornando-se línguas "mortas", deixando apenas vestígios do leito do rio.
Cada frase que dizemos hoje, cada palavra que usamos, são as mais recentes e vibrantes ondas deste grande rio.
Portanto, quando ouve uma nova palavra online, ou uma forma de expressão nunca vista, não se deparou com um "erro", mas sim testemunhou em primeira mão este rio a correr à sua frente. Isto deveria ser algo emocionante!
Então, como devemos navegar neste rio, em vez de sermos atordoados pelas ondas?
A resposta é: não tente memorizar o mapa de todo o leito do rio, mas sim aprenda a nadar e a sentir a direção da corrente.
Esqueça a obsessão pela "perfeição" e pelo "padrão". O objetivo primordial da língua é a comunicação, a conexão, e não os exames. Em vez de estudar a composição química da água na margem, salte diretamente para a água e sinta a sua temperatura e o seu fluxo.
Veja mais, ouça mais, fale mais. Vá ver os filmes mais recentes, ouça as músicas populares atuais e, mais importante ainda, comunique com pessoas reais. Sinta como a língua é usada em cenários reais, e descobrirá que é dez mil vezes mais vívida e interessante do que nos livros didáticos.
Claro, onde vamos encontrar parceiros para "nadar" juntos? Especialmente quando estão no outro lado do mundo?
Neste momento, a tecnologia pode tornar-se o remo mais poderoso nas nossas mãos. Ferramentas como o Intent foram criadas para isso mesmo. É uma aplicação de chat com tradução por IA incorporada, que lhe permite saltar diretamente para o "rio" das conversas reais e comunicar com pessoas de qualquer canto do mundo. Já não está a aprender palavras isoladas, mas sim a experienciar a vitalidade vívida de uma língua neste exato momento.
Portanto, amigo, deixe de ser um "arqueólogo" da língua.
Torne-se um "surfista" da língua, e domine as ondas em constante mudança. Da próxima vez que ouvir uma palavra nova, ou uma nova expressão, não se sinta mais frustrado. Sinta-se antes entusiasmado, porque está na crista da onda, testemunhando em primeira mão o grande rio da língua a correr para a frente.