Estudaste inglês durante 10 anos e ainda ficas 'mudo'? Porque o que tens na mão não é um livro, mas uma chave.

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Estudaste inglês durante 10 anos e ainda ficas 'mudo'? Porque o que tens na mão não é um livro, mas uma chave.

Todos nós já vivemos este cenário, certo?

Na escola, mergulhámos nos estudos durante mais de uma década. Decorámos montanhas de vocabulário e fizemos mares de exercícios de gramática. Conseguíamos tirar notas muito altas e entender artigos complexos.

Mas assim que nos deparávamos com um estrangeiro, a nossa mente ficava em branco num instante. Aquelas palavras e estruturas de frase que sabíamos de cor, pareciam presas na garganta, sem que uma única palavra conseguisse sair.

Por que é que isto acontece? Esforçámo-nos tanto, por que é que ainda "acabamos por aprender para nada"?

O problema reside aqui: sempre pensámos que a língua é uma disciplina a ser 'conquistada'. Mas, na realidade, a língua não é um livro grosso, mas uma chave capaz de abrir um novo mundo.

Imagina que tens uma chave na mão. O que farias?

Não a polirias até brilhar todos os dias, nem a estudarias para saber de que metal é feita, quantos dentes tem ou de que artesão veio. O que farias seria encontrar uma porta, inseri-la e depois virá-la.

Porque o valor da chave não está nela mesma, mas no que ela te pode abrir.

Com a chave da língua, acontece o mesmo.

  • Pode abrir uma "porta para a amizade". Atrás dela, encontrarás um amigo de uma cultura diferente, com quem poderás partilhar a vida, risos e preocupações, descobrindo que as alegrias e tristezas humanas são, afinal, universais.
  • Pode abrir uma "porta para a cultura". Atrás dela, estão filmes, músicas e livros autênticos. Já não precisarás de depender de legendas ou traduções para sentir diretamente as verdadeiras emoções que o criador quis expressar.
  • Pode abrir uma "porta para a exploração". Atrás dela, está uma viagem livre. Já não serás apenas o turista que aponta para as imagens do menu para pedir, mas alguém que pode conversar com os locais e ouvir histórias que os mapas nunca te contarão.

O maior erro que cometemos ao aprender línguas é passar demasiado tempo a "polir" esta chave, esquecendo-nos de a usar para "abrir a porta". Temos medo que a chave não seja perfeita, medo que encrave ao abrir a porta, medo que o mundo por trás da porta seja diferente do que imaginamos.

Mas uma chave que consegue abrir uma porta, mesmo que um pouco enferrujada, é muito mais valiosa do que uma chave nova e brilhante que fica para sempre guardada numa caixa.

Portanto, o que realmente precisamos de fazer é mudar a nossa mentalidade:

Deixa de "estudar" a língua, começa a "usá-la".

O teu objetivo não é tirar 100 pontos, mas sim uma conexão real. A tua primeira frase não precisa de ser perfeita; basta que a outra pessoa entenda o que queres dizer, e isso já é um enorme sucesso.

No passado, era difícil encontrar alguém disposto a comunicar "desajeitadamente" contigo. Mas agora, a tecnologia deu-nos o melhor campo de prática.

É precisamente por isso que ferramentas como o Intent são tão fascinantes. Não é apenas um software de chat; é mais como uma ponte. Podes escrever em chinês, e o teu amigo lá no Brasil verá um português fluente. A sua tradução de IA integrada dá-te ajuda instantânea quando ficas "preso", desviando a tua atenção de "ter medo de errar" para "desfrutar da comunicação".

Isso dá-te coragem para virar a chave, porque sabes que ela te ajudará a abrir a fechadura.

Então, por favor, olha novamente para a língua que estás a aprender.

Deixa de a ver como um fardo pesado no teu coração e exames intermináveis.

Vê-a como a chave brilhante na tua mão.

Neste mundo, há inúmeras portas maravilhosas à espera que as abras.

Agora, qual queres abrir primeiro?