Não estás a aprender uma língua, estás a ser um aborrecido "colecionador de receitas"

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Não estás a aprender uma língua, estás a ser um aborrecido "colecionador de receitas"

Já tiveste esta sensação?

Os livros de vocabulário estão gastos, os pontos de gramática estão decorados, mas, ao veres um estrangeiro, a tua mente fica em branco. Investiste muito tempo e energia e, no entanto, és apenas um mudo que "sabe muito".

Onde é que está o problema?

O problema é que tendemos a encarar a aprendizagem de línguas como "decorar receitas".

Pensamos que basta memorizar todos os ingredientes (vocabulário) e os passos de culinária (gramática) para nos tornarmos automaticamente chefes de cozinha. Mas a verdade é que alguém que só conhece receitas, mas nunca entrou numa cozinha, não consegue nem fritar um ovo estrelado.

Colecionaste receitas de todo o mundo, mas ainda ficas com fome.

A verdadeira aprendizagem acontece na "cozinha"

A verdadeira aprendizagem de línguas não é passar a vida a estudar livros na biblioteca, mas sim na "cozinha" real, vibrante e até um pouco caótica. Na cozinha, não estás a "memorizar", estás a "criar".

O teu objetivo não é ser uma "máquina de recitar receitas" perfeita, mas sim um "chef" capaz de criar pratos deliciosos e que desfruta do prazer de cozinhar.

Queres ser um verdadeiro "chef de línguas"? Experimenta estes três passos:

1. Entra na cozinha, não tenhas medo de estragar as coisas

Nenhum grande chef é perfeito na primeira vez que cozinha. Podes confundir sal com açúcar, ou queimar a comida. Mas e daí?

Cada palavra dita erradamente, cada gramática mal aplicada, é uma preciosa "prova de prato". A partir daí, sabes o que funciona e o que não funciona. Erros não são falhas, são dados. Abraça estas imperfeições, porque são a única forma de cresceres.

2. Saboreia a história por trás dos "ingredientes"

Porque é que estás a aprender esta língua? É por causa de um filme, de uma canção, ou da tua vontade de conhecer um determinado lugar?

Este é o teu "ingrediente principal". Não te limites a olhar para o vocabulário e a gramática, explora a cultura por trás deles. Ouve a música desse país, vê os seus filmes e compreende o seu humor e a sua história. Quando ligas a língua a uma cultura viva e vibrante, ela deixa de ser um conjunto de símbolos frios, e torna-se uma história com calor e sabor.

É como conhecer a origem de um prato: entenderás melhor como o saborear e cozinhar.

3. Encontra um "parceiro" para cozinhar juntos

Cozinhar sozinho é sobreviver, cozinhar a dois é viver. Com as línguas é o mesmo: a sua essência é a conexão.

Deixa de estudar sozinho e isolado, procura um "parceiro" — um amigo que esteja disposto a praticar contigo na "cozinha". Podem partilhar os vossos "pratos de assinatura" (tópicos em que são bons), e também podem experimentar "novos pratos" (novas formas de expressão) juntos.

"Mas e se o meu nível for muito baixo, tiver vergonha e não me atrever a falar?"

É aqui que a tecnologia pode ajudar. Hoje em dia, uma aplicação de chat como o Intent é como o teu "sous-chef inteligente". Tem tradução de IA em tempo real integrada, e quando não conseguires encontrar a palavra certa, ou não tiveres a certeza de como te expressar, pode ajudar-te imediatamente, permitindo-te comunicar fluentemente com amigos do outro lado do mundo. Remove os obstáculos iniciais, dando-te coragem para começares ousadamente a tua primeira "experiência culinária".


Então, por favor, fecha esse volumoso "livro de receitas".

A língua não é uma disciplina a ser conquistada, mas sim uma aventura que pode ser desfrutada ao máximo.

O teu objetivo não é ser um "linguista" que nunca comete erros, mas sim um "entusiasta da vida" que usa a língua como um "manjar" para partilhar alegria e histórias com os outros.

Agora, entra na tua cozinha e começa a cozinhar.